terça-feira, 31 de julho de 2012

E a vida se refaz...

                                                  

A vida é um eterno recomeçar. Hoje tenho como filosofia: "não deu certo?" Tente outra vez.  "Não deu certo hoje?" Tente amanhã.
No amanhã a vida se refaz... e é a oportunidade de tentar novamente.
Caiu, levanta, sacode a poeira, e continue...
O tombo foi forte? Grite socorro, sempre terá uma mão para lhe ajudar a levantar.
Não conseguiu apoio? Acredite, você tem forças que nem conhece que aparecerão nessa hora e mesmo com dificuldades, com dores, mais lentamente, você vai se reerguer. Não se entregue ao chão.
E sempre em frente... continue a caminhar, continue a nadar... é melhor morrer caminhando ou nadando do que ficar estático na vida.
E lembre-se: nascemos pra ser felizes. E uma ótima forma de conseguir, é deixar a criança que temos interiormente "sair" para brincar um pouco, fazer bagunça, rir alto, chorar se sentir dor, pedir colo, comer bobagens, rir de bobeiras, ver as nuvens em forma de bichinho, chutar pedrinhas, admirar as borboletas... essas coisas simples e banais fazem a vida colorida. O mundo adulto é muito cinza. O mundo infantil é divertido. Só não deixe a "criança" tomar decisões, pois ela costuma ser bagunceira, inconsequente. Nesse momento peça pra ela ficar quietnha. Depois a libere de novo... o resto, ela pode tudo.
Viva, seja feliz! Faça o que seu coração mandar... ele é a fonte da vida e é nele que mora a criança.

Bjs,

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Muda coração...

E cada lágrima que tenho chorado, tem virado uma pedra... o que eu vou fazer com tantas pedras? Construir meu castelo? Não... Jogar na cabeça de quem me fez chorar? Não.
Elas estão se acumulando no meu coração... e com isso tenho me tornado uma pessoa mais "normal", pois até então eu era só emoção, só sentimento, só sensibilidade e fragilidade. Mas às vezes é preciso que a vida nos dê um "tombo" de forma que não há ninguém pra te ajudar a levantar... e mesmo aos pedaços, quebrado, fraco, temos duas opções: ou ficar no chão para sempre e ser pisoteado por tudo e todos ou arrumar forças sabe-se lá de onde, e com todas as dores do mundo, aos poucos se levantar. E se o tombo for grande, haja força... começa levantando a cabeça, apoiando os cotovelos, com dificuldade ajoelhar... aí, olhar pra cima, ver o sol brilhando. Criar mais força, apoiar uma mão no joelho, erguer uma perna e levantar o tronco, erguer a outra perna... se equilibrar e pouco a pouco, devagar, caminhar... e a partir do primeiro passo, ainda com o corpo muito dolorido, perceber que está de pé e que se foi capaz de levantar sozinho, nada mais é impossível.... sentir o calor do sol, o vento no rosto, o coração batendo, os cabelos esvoaçando... sentir vida.. e aí entender que é forte, muito mais forte do que um dia imaginou. E ressurgir na frente daqueles que acharam que o chão era o limite, causando espanto. 
E a partir desse momento, as pedras que se acumulam, vão para o coração, para tornar mais duro, mais resistente... e para cada vez que cair, essa pedra pulsar junto, lembrando que há muita força ali dentro.
E afirmo com toda a propriedade: tombos não me assustam mais. Diante do que resisti, agora são apenas escorregões. Dos quais eu me levanto rápido, muito rápido, e não custo a caminhar, eu já levanto e corro. Porque o tempo não pára.. e há muita vida pra viver...muitos riso pra sorrir, muita gente pra ajudar a levantar.
Isso é vida.. é alegria... é força... quem passou pelo deserto não se assusta com um monte de areia. Pode vir vida, com a cara e a coragem, a caminhada continua... Até onde Deus permitir. Deus é fiel!


             

Bjs,

Fê                               

Meu cantinho...

Sonhei que meu blog era um caderno alaranjado. Acho que é porque eu tenho esse espaço quase como um "querido diário". Aqui ninguém vai me censurar, vai achar que escrevo muito ou pouco, vai curtir ou compartilhar. Aqui o que se faz é opinar, criticar.
Mas no meu sonho o blog estava incompleto. Ele começava no meio do caderno... as primierias e últimas páginas estavam em branco... como se faltasse começo e fim.
O fim realmente nunca se sabe... mas o começo, há o começo eu nunca vou me esquecer do meu primeiro post: "Dias nublados". Naquele dia eu resolvi escrever, e senti a necessidade de compartilhar, aí veio a idéia do blog. Muito antes do facebook e etc. Ele era minha "rede social", meu contato com o mundo. Ou melhor, o cantato das minhas idéias, pensamentos, sentimentos com o mundo. 
Cada vez que escrevo aqui, é como se eu estivesse conversando, contando algo, falando com as pessoas. E na verdade essas pessoas viriam a ser minhas melhores amigas, porque aqui eu faço confidências, falo o que penso do jeito que penso, muitas vezes com muitas lágrimas rolando, como se eu estivesse chorando no ombro de um amigo, outras vezes sorrindo, contando com alegria determinados fatos, em alguns momentos revoltada, indignada com determinadas posturas e situações.
Falo do amor, da raiva, da alegria, da tristeza, de Deus, da falta de Deus, de religião, de religiosidade. E escrevendo agora, me vem  à memória, tantas coisas que já compartilhei aqui, de forma escancarada, porque apesar de ser O MEU espaço, é um lugar comunitário, onde eu não tenho o mínimo controle de quem lê, de quem abre apenas, de quem começa a ler e pára... e até mesmo nos comentários. Fiz a opção de não haver censura... nenhum comentário passa por um crivo prévio, o que escrevem aqui logo é publicado, e pode ser feito de forma assinada ou anônima. Porque eu sou a favor da liberdade de expressão, contra a censura. Então não iria censurar comentário algum e nem exigir identificação, que poderia inibir.
Bom, estou escrevendo isso aqui, porque apesar de ter algum tempo que não escrevo, eu NUNCA me esqueço desse meu cantinho. Estou sempre lendo as atualizações dos blogs que sigo, observando a visitas feitas aqui... acho engraçado quando vejo que em determinado post teve 64 vistas, ou seja, 64 leituras e nenhum comentário. Acho que as pessoas têm medo de opinar, de expôr alguma crítica. Sim, pois mais banal que seja um texto, sempre se chega à uma conclusão sobre ele. Mesmo que seja algo tipo: bobo, ridículo, perdi meu tempo, etc.
Bom essa será a 129ª postagem. Estamos no meio do ano de 2012. E como sempre, haverá um "balanço geral" desse ano quando estiver findando. E pelos posts feitos aqui, nesse ano, eu já antecipo um pouco do que virá... ao contrário do sonho, já seio o início e o meio... o fim, logicamente, não posso prever.. mas vou torcer para ser feliz.

Bjs,

domingo, 8 de julho de 2012

O que é isso no face agora???

                                                       

Se tem uma "raça" que tenho tenho antipatia, e cada dia mais antipatia é o tal do hacker. Que raça ordinária é essa, que gasta seus dias, suas horas pra infernizar a vida dos outros? Eu não tenho certeza, mas acho que já fui vítima dessas verdadeiras pragas muitas vezes e nem percebi. Sei que sou leiga em assuntos de informática e tecnologia em geral, mas eu acreditava nunca cair nas garras desses malas. Engano. Pelo visto minha página do facebook foi vítima, e logicamente, eu fui a culpada, por sair clicando, inocentemente, em aplicativos, e coisas do tipo. Resultado: meu face atualmente tem liberdade para excluir amigos, adicionar pessoas que nunca vi, atrapalhar minhas mensagens, compartilhar coisas por conta própria. 
Pensei em excluir essa conta e fazer outra... mas já sei que se fizer isso, eu não volto pro face (que sacanagem, minha diversão! kkkkkkkkk), e se voltar, vou cair em outras armadilhas. Já superei algumas "pegadinhas" antigas, tipo aquelas coisas no e-mail que falavam: "Vi você em tal lugar, clique na foto", ou " Seu namorado está te traindo, clique na foto" (sim, eu clicava! kkkkkkkkkkkk, que burra!!!). Mas enfim, a gente supera algumas coisas, e logo esses seres de outro planeta (sim, hacker é de outro planeta, porque não entra na minha cabeça pessoas perdendo tempo e se divertindo por avacalhar a vida dos outros). Por eu ser assim, tão esperta  em relação a isso, eu nunca me atrevi facilitar minha vida, como pagar contas pela internet, checar dados bancários etc. Agooora é que estou ousando fazer compras (por comodidade eu me rendi a esse perigo, kkkkk) e só... O restante se restringe à facilidade de informações, interagir de forma rápida, pesquisas e entretenimento.  E ainda assim, acho que caí em algum atalho de hacker.
Bom, como não é vírus, não "contamina" meu note, eu deixei pra lá. Estou muuuito incomodada com isso no meu face, essa invasão, porque eu gosto dessa rede social, e esses seres anti-sociais (porque se fossem sociáveis não fariam isso, não tirariam a graça das pessoas em se divertir) praticamente dominaram minha página, e acho que já não tenho tanto controle. Procurei informações com pessoas da área e me disseram que a úncia coisa que não conseguem é copiar minha senha (a não ser que eu caía em outra cilada e abra uma página falsa de facebook.. kkkkkkk, mas já me ensinaram a não cair nesse golpe.). 
Bom, só escrevi isso, para desabafar, para alertar e para dizer que apesar, não vou deletar minha página... e que caso apareça algo estranho com meu nome ou foto no seu face, pode investigar, certamente não sou eu, mas sim meus "queridos" parceiros que devem estar gerenciando minha página. AFFFFFFFFFFFFFFFFF,  ANTIPATIA NADA, EU ODEIO HACKERS, TINHAM QUE EXTERMINAR ESSAS PRAGAS DO PLANETAAAAAA!!! #prontodesabafeiefaeinomeublogeu façotudo.

Bjs,

Fê    =\

domingo, 1 de julho de 2012

A gente podia poder costurar...


                                                   

Fiquei a pensar. O que será que dói mais: uma palavra maldosa com intuito de magoar ou um silêncio com intuito de desprezar? Sei lá. Já senti as duas coisas (aff, eu mereço?) e sinceramente chorei em ambas situações. Me senti mal tanto de um quanto de outro jeito. Tive vontade de revidar, de gritar, de xingar, de fingir que nem liguei, de sacudir, etc... mas não fiz nada disso, só fiquei triste e chorei. O que se pode pensar ou fazer quando essas situações partem de quem você não espera? Ou quando você nem sabe o por quê disso? Coisa feita de forma gratuita. Ou quando  você até fez algo que poderia levar a um dos dois pontos, mas tentou se redimir, se explicar, conversar, pedir perdão e foi em vão... corações de pedra, que não se comovem, não perdoam fácil... ou talvez nem perdoe. Ah, quer saber? Eu não quero escrever disso hoje não. Eu estou aprendendo a relevar muita coisa, até a falta de perdão... Fico triste, choro, penso que vou morrer (sou dramática, rs rs), chego a sentir mal físico, perder a fome e todas essas coisas que atingem pessoas sensíveis (sim, eu sou mais sensível do que gostaria, mas frágil do que deveria, coraçãozinho bobo e inocente, acredita em tudo...), mas a vida tem realmente me ensinado a superar. Eu caio, mas me levanto rapidamente. Eu choro, mas logo enxugo as lágrimas. Fico triste, mas dou um jeito de achar algo que me traga sorriso no rosto. Tenho até medo disso, porque às vezes sinto que brevemente não sentirei nada. Meu esforço para "sobreviver" à tantas lutas, injustiças, medos, indignações, saúde, etc nos últimos dois anos, me mudaram de forma tão profunda que às vezes eu não me reconheço. Não quero ser uma pessoa fria, insensível, mas estou a caminho de tentar não sentir nada. Absolutamente nada.
 Mas não era nada disso que queria escrever... Eu vim para postar isso:

                                         A gente podia poder costurar                            
                   


A gente podia poder costurar o tempo, bordando em cima dos erros para que eles sumissem.
Costurar as pessoas que gostamos pertinho. 
Costurar os domingos, um mais perto do outro.
Costurar o amor verdadeiro no peito de quem a gente ama. 
Costurar a verdade na boca dos seres.
Costurar a saudade no fundo de um baú para que ela de lá não fuja.
Costurar a auto estima bem alto, pra que nunca ela caia.
Costurar o perdão na alma e a bondade na mão.
Costurar o partido coração.
Costurar o bem no bem e o bem sobre o mal.
Costurar a saúde na enfermidade e a felicidade em todo lugar.  

(Janaína Cavallin)


Bjs,