E é...

                                                    

Todo dia eu falo pra mim mesma: não confiarei mais, não magoarei mais, não vou nem ligar... aí eu confio, me magou e tento não ligar mas acabo que ligo sim (porque ninguém é de ferro... esse coração está acumulando pedras (feitas de lágrimas, lembra?), mas ainda tem muita carne, sangue, é bobo ainda.

E é realmente phoda ruim, perceber que você só é importante para alguém ou algum grupo de pessoas ou para alguma coisa enquanto você faz o que querem, fala o querem ouvir e age conforme a vontade alheia. Se você resolve sair um pouco do lugar, pronto: descartável. E definitivamente eu não sou descartável. Eu não preciso de interesseiros(as). Eu morro sozinha mas serei EU e farei o que achar que vale a pena.

E acredito: sempre vão haver novas pessoas, novos lugares, novos oportunidades. Sempre vai haver quem enxegue o todo e não a parte. Me olhe pelo macro e não no micro. E me aceite do jeito que sou, demasiadamente humana (ainda). E goste da minha voz, do meu olhar, das minhas risadas, dos meus choros, das minhas bobagens, das minhas filosofias, das minhas manhas, dos meus carinhos, do meu ombro amigo, da minha carência de tudo no mundo, da minha sede de viver, do meu drama, enfim, não do meu cabelo, ou de uma idéia ou da minha blusa. Goste do que sou e não do que posso ser ou estou. E quem não gostar, não sou eu quem perco. Rá!

Obs: é muita necessidade de desabafar, mas pra poupar ouvidos (que não sei se querem me ouvir, eu tenho meu cantinho... ele é justamente para isso... quem lê está me ouvindo e pronto... falei! rs...

Bjs,

Fê