domingo, 28 de outubro de 2012

"Hoje o tempo voa amor... escorre pelas mãos..."

                                               

Estou assustada com o tempo... parece que ficou mais curto (e não estou falando do horário de verão! kkkk)... mas parece que as horas, o dia, não são como antigamente. Tudo está muito rápido, a vida tem passado rápida demais. Eu me lembro de acontecimentos do início do ano como se fosse ontem... e aí me dou conta que já estamos adentrando NOVEMBRO... há um mês do final do ano 2012... como assim?
Eu tenho meu "balanço geral" sobre essa no (até o presente momento)... muitas coisas aconteceram e deram novos rumos à minha vida, de uma maneira geral, englobando vários aspectos... mas esse post sobre 2012, obviamente que só farei no final, últimos ou último dia do ano... até lá, muita água pode rolar!
Mas como disse, estou assustada, percebendo a efemeridade da vida como nunca perceber antes... e isso me dá uma ânsia de viver (ao mesmo tempo em que vejo, ouço, escuto tantas mazelas, que clamo pela volta de Jesus Cristo!).
Tenho ainda muitos objetivos, metas, sonhos a realizar... e a impressão que tenho é que não vai dar tempo! Coisas ocorridas há 10 anos atrás estão frescas na minha memória! Como assim, 10 anos já se passaram e eu não senti? Claro que minha vida mudou tanto, aconteceram tantas coisas, mas pensar que 10 anos se passaram assim, sem eu me dar conta, me angustia... principalmente porque a impressão que tenho é que o tempo era mais lento... penso agora... quando piscar já se passarão mais 10 anos...
Um dia desses, na casa da minha mãe, parei naquele "momento nostalgia" e fui rever algumas fotos antigas... como eu, meu marido, meus pais, irmã, tios(as), primos(as) mudamos fisicamente! E pensar que aqueles dias e momentos da foto estão tão perto do meu pensamento.
Bom, pessoas foram, pessoas vieram, pessoas estão se aproximam... e  acho que o que devemos fazer é curtir ao máximo essa vida, cada momento, cada dia... porque vamos dormir, e quando acordarmos, provavelmente já e passaram mais 10 anos... que coisa!

Bjs,

sábado, 20 de outubro de 2012

Quando a gente quer...

                                                

Repensando prioridades... e isso pesa. Mas quando tenho um objetivo, costumo ir até o fim. E Deus não economiza em me ajudar. Mas para tanto empenho, eu preciso mesmo querer de verdade. Por exemplo: já pensei em fazer algum concurso melhor do o que o meu atual. Mas no fundo, no fundo, acho que não é o que quero de coração, por isso até hoje não me empenhei. Se algum dia isso virar um objetivo real, ninguém me segura.
Já pensei em perder alguns quilos. Até tentei. Mas também não é nada que eu queira com afinco. Porque se eu realmente estivesse insatisfeita com meu corpo eu chegaria lá (como já aconteceu quando realmente estive desconfortável).
Já pensei em viajar para o exterior, passar uma temporada, aprender novo idioma, nova cultura. Mas também não foi algo que realmente me tocou tão fundo... foi uma vontade rasa. Claro que passeios turísticos estão nos meus planos, mas junto de meu esposo, quem sabe de um filho, dos meus pais, irmã... 
Agora, o que realmente me importou ou importa, eu fui e vou atrás, sem medo de ser feliz. Eu batalho por aquilo que quero. Nada caí do céu (caem as bençãos de Deus, lógico, isso é mais do que suficiente). Com resiliência e as mãos divinas, consigo. Deus é generoso demais comigo. Tudo que peço Ele me concede. E isso não é exagero. Mas também meus desejos e sonhos não são coisas homéricas. Eu não sou pessoa de grandes ambições. Eu não desejo nada além daquilo que me faz e fará feliz. E eu consigo ser feliz com coisas simples. 
Não preciso exibir minhas conquistas, acho isso uma pobreza de espírito. Pessoas que não se contentam em receber benção, mas têm que esfregar na cara dos outros o quanto elas são agraciadas. E não pensam que enquanto esbanjam muitos não tem o básico. E também porque minhas conquistas podem parecer banais para muitos. Mas para mim são doces vitórias, conquistadas à base de trabalho, fé, persistência e orações. E logicamente, não falo apenas de conquistas materiais. Minhas maiores conquistas não estão nesse âmbito. Vão muito além disso. E eu agradeço a Deus todos os dias.
Tenho pais maravilhosos (que erram, que não são perfeitos, mas que me ajudam e estão presentes nos momentos mais difíceis e alegres da minha vida). Tenho um casamento abençoado, um marido, que também, com todos os defeitos que pode ter, me faz muito feliz e está sempre ao meu lado, em qualquer situação. Tenho amigos verdadeiros, fiéis, que posso contar sempre. São poucos, mas são reais e suficientes para rirmos e chorarmos juntos. Tenho muitos colegas, conhecidos, que tornam meu dia-a-dia mais feliz, alegre, me fazem rir (chorar também), mas tornam minha vida mais cheia, mais colorida.
E se eu fosse citar todas as bençãos aqui, esse post ficaria ainda muito maior. E Deus tem me abençoado (a mim e meu marido) no campo material também. Conquistamos coisas que foram além dos nossos sonhos e expectativas. E Deus ainda continua me falando: "tem mais... se aquieta, tem mais... seu maior presente ainda está por vir".Ele me conhece. Eu quero! E eu creio!

Bjs,


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Criança...

                                                         

Saudades... é a palavra mais sincera para definir o que a gente sente quando lembra da infância... e como ainda não tenho filhos, a infância em foco é a minha mesmo... Digamos que eu nunca deixei de ser criança... mas agora diferente, claro. Cheia de responsabilidades, contas para pagar, casa para administrar, um marido para amar...
Eu poderia citar tantas coisas que me remetem à essa fase tão gostosa!
 As festinhas de aniversários (não tinham convites em papel, eu ia na casa dos amiguinhos da rua e falava:     " Ei fulano(a), amanhã é meu aniversário, vai lá em casa cantar parabéns pra mim! kkkkkkk... Era bem assim!). A família, claro, já era convidados automáticos... família pequena (que pena!), mas que fazia uma farra! Ah, sem contar que a maioria dos aniversários eram comemorados em dupla (minha irmã Lígia, nasceu 4 anos e 11 dias depois de mim, então meus pais comemoravam tudo num dia só! kkkk), isso quando não era triplo (porque meu primo Vinícius nasceu 4 anos e 15 dias depois de mim e 5 dias depois da Lígia, então teve ano que minha mãe e minha tia Vânia resolviam colocar tudo no mesmo balaio!). E com balões pendurados na garagem, uma mesa cheia de doces, bolo e refrigerantes (não sei por quê, mas os refrigerantes faziam parte da decoração da mesa, kkkkkk), a gente se divertia à beça... era o momento dos adultos bater papo e a meninada se acabar de brincar... até chegar a hora dos "parabéns"... Aí era a disputa pra quem sopraria a vela primeiro (no caso dos aniversários duplos e triplos). Mas na hora, todas as crianças em volta da mesa sopravam junto e ninguém sabia que tinha apagado a vela... rs rs rs rs... (o bolo devia ficar "daquele" jeito! kkkk). Bons momentos...
Tinha também as brincadeiras sem fim NA RUA... Sim, eu brincava na rua, livre, leve e solta... de tudo: queimada, rouba-bandeira, esconde-esconde, polícia e ladrão, pare-bola, vinte e um, pegador, bicicleta, patins, e tudo o mais que a gente conseguia inventar... e não sei de onde saía tanta criança... começava com umas duas, três e de repente a rua lotada, barulhenta, alegre... até ouvir os gritos das mães: "fulano, entraaaaa! Por hoje chega!!! Vem tomar banho!!!". "Ah, mãe, só mais um pouquinho!", era o nosso coro...
Bons momentos.
Na escola também era uma mistura de tudo: a gente estudava, brincava, brigava... eu já sofri bullying e já fiz bullying também. Mas na época isso não tinha nome... o máximo que acontecia era levar sermões de professores, diretores, pais e etc... depois a gente ficava de bem de novo.. E o bullying tinha e não tinha fim.
Bons momentos.
Tinha também os momentos de separar: meninas pra cá e meninos pra lá... aí era a vez de brincar de bonecas com as amigas. Barbie era o sucesso. Cada uma juntava o que tinha (umas o salão outras a cozinha, algumas a sala ,o Ken, - ninguém tinha a casa e nem o carro- mas a gente inventava, nossas Barbies não ficavam sem teto nem pegavam ônibus! kkkkk). A roupas das Barbies então era uma festa: além das que já vinham com a boneca, algumas mães costuravam modelitos diferentes, outras - como a minha- iam à feira hippie e compravam. E também tínhamos vários sapatinhos, bolsas, nossas Barbies eram muito elegantes... e ali passávamos horas e horas.
Bons momentos.
Nas brincadeiras de casinha, até que permitíamos a participação de alguns meninos... Aí tinha o "pai", a "mãe", "os filhos". O pai ia trabalhar (e improvisávamos um "escritório", onde lá se reunia os "funcionários" -outros meninos, para poderem entrar na brincadeira, kkkk- e a mãe e filhos ficavam em casa com as tarefas domésticas (a gente aprende os "papéis" que a sociedade impõe desde cedo!). Aí dá-lhe jogos de panelinhas, xícaras, mini-vassouras, fogões, carrinho de feira... fazíamos "comidinhas" com plantas, mato, e era uma diversão.
Bons momentos.
Lembro também de fugir de surras, da minha mãe falar: "se correr vai apanhar dobrado". Às vezes me atrevia a tentar a fuga, outras ia como um cordeiro a ser sacrificado. E minha mãe às vezes "fingia" que batia, dando uns tapas bobos, em outras batia mesmo, dava umas belas chineladas nas pernas e bumbum e depois, ficava com aquela cara que parecia que era ela quem tinha apanhado... hehehehe... Meu pai nunca bateu... mal chamava a atenção... ele só mimava e "estragava", comprando tudo o que era "errado", como chocolate Surpresa, Fofão, Mini-chicletes, Lápis de chocolate, Mirabel, Lolo, etc, etc, etc.
Bons momentos. (Isso não mudou muito até hoje! kkkkkkkkkkkkk).
Tinha os momentos do para-casa, das leituras de revistinhas da Turma da Mônica, de ouvir Balão Mágico, Xuxa, Trem da Alegria... fazíamos "apresentações" para a família, aff! kkkkkkkkk.
Bons momentos.
E eu tinha as minhas avós. A paterna um pouco mais rígida, mais cautelosa, cheia de sabedoria. Nos cobria de orações e nos ensinou o caminho da Igreja, onde criamos nossos valores espirituais e assim nos levou à maior conquista: aceitar Jesus como nosso Salvador. Saudades!!!! SEM FIM! =\
A materna, era só para me "estragar" também. Fazia TODAS as minhas vontades, me protegia de coros, de chingos, contava histórias, me fazia dormir no seu cantinho (que eu chamava de "ninho", porque eu juntava um tanto de travesseiro, quanto mais bagunçada a cama ficava, mais eu gostava!), e ali eu me sentia tão segura, amada, protegida. Saudades!!! SEM FIM! =\
E tinha a farra dos primos em parques, clubes, zoológicos, praias, nas casas, todo mundo junto e misturado. Brincando, brigando,esfolando o joelho, dando trabalho para as mães e babás... kkkkkk.
Bons momentos.
E no final dessa "breve" lembrança de ALGUMAS coisa que marcaram minha infância, vem uma pergunta meio angustiada no meu coração: porque a gente cresce????????????

Bjs,

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O "Eu Inferior"...

                                                                                                                  


Olás! Continuando as reflexões baseadas em trechos do livro "Gente que mora dentro da gente", da Patrícia Gebrim, hoje postarei algo sobre o "Eu Inferior". 

" ... E a sombra começa a vir à tona através de nós."

Já postei que de acordo com as idéias do livro, todos nós temos vários "eus" ao mesmo tempo... Isso para mim, sempre pareceu meio lógico, pois eu acreditei no maniqueísmo até uns 10 anos de idade... Depois já comecei a perceber que "nem tanto ao norte, nem tanto ao sul".  E o primeiro "Eu" exposto, foi o "Eu Criança", que revela nosso lado encantador, mimado, ingênuo, carente etc..(vide post).

Hoje quero falar sobre o que interpretei em relação ao "Eu Inferior", que é aquele "monstro" que TODOS temos (sim, querendo ou não, você também tem...) dentro de nós. É a inveja, a tristeza, o medo, o ódio. O "Eu Inferior" são todos os sentimentos que não gostaríamos de sentir, mas que vez o outra, se revela (ainda que só em nossos pensamentos- e agradecemos a Deus por ninguém poder lê-los, exceto Deus...).
Não há como destruir o "Eu Inferior", pois ele faz parte da gente... seria como se matássemos a nós mesmos. O que podemos fazer, é modificar, transformar esse "monstro" que existe em nós. E a única forma de fazer isso, é libertando essa sombra... sim, pois se insistirmos em trancá-la, ela se tornará ainda mais feroz e sombria. "Quando temos a coragem de liberar a sombra é que o sol pode tocá-la... e então tudo vira luz." (Patrícia Gebrim, página 45). 
Mas para soltar essa "fera" temos que nos responsabilizarmos pelos danos que ela pode causar ao nosso redor... por isso, quando um dos sentimentos do "Eu Inferior" vier à tona, é aconselhável respirar fundo, contar até 100, virar as costas, desligar o telefone, dançar, aumentar o som no último volume,  deitar e dormir, sei lá, qualquer coisa que o dome... Nós não temos como impedir que ele saia, mas podemos segurá-lo para não atacara as pessoas por aí.

Então, para concluir meus pensamentos a respeito, não devemos fingir que somos "santos, puros e suaves" o tempo todo, pois NÃO somos. Por mais tristes e vergonhosos que esses sentimentos nos pareçam, eles estão em TODOS NÓS, e muitas vezes vem à tona e não conseguimos segurá-lo, deixando que ataque as pessoas, gerando tristeza, conflitos, mágoas, rancores, que muitas vezes, poderiam ser evitados. Mas como não podemos reprimir nossos sentimentos, que aprendamos a lhe dar com eles, esses sentimentos ruins, sabendo que ninguém está livre e que é necessário senti-los, e praticar o domínio deles já expostos,  pois é a única maneira de nos tornarmos pessoas melhores.

Bjs,