sábado, 24 de novembro de 2012

Liberdade: há quem não queira???

                                                 


Ser livre não tem preço... nada, mas nada mesmo pode pagar a liberdade de alguém. Seja ela física ou de expressão.
Muitas vezes me vejo coagida por diversas vertentes a oprimir algo que sinto ou penso, e reflito mil vezes antes de expressar. Mas como não nasci para ser prisioneira, eu arrumo um jeito, mesmo que nas entrelinhas, nas metáforas, nas ironias, de dar o meu recado. Detesto ser "podada".
Sei que às vezes posso passar dos limites, mas se há algo que aprendi foi ser sincera (sem ser sinceramente grosseira) e franca (não confundo fraqueza com falta de educação). Posso falar ou escrever coisas que vão até ofender ou chatear alguns, mas nunca é a intenção... o que quero é apenas expressar o que penso, sinto, acho, a respeito de algo. Tento fazer isso com polidez... tento usar de todos os artifícios que façam com que minha mensagem seja colocada de maneira educada, pois sempre acreditei que se podemos falar e manifestar o que quisermos, só vai depender da forma e do tom que será feito.
Não gosto de ser tolida por igreja, por moral, por politicamente corretos... cada um tem sua opinião sobre os fatos, e não há religião (igreja), falso moralismo e hipocrisia que vão me calar.
O versículo que diz "Conhecereis a Verdade e a Verdade os libertará" é muito mais profundo do que muitos imaginam... e por perceber essa profundidade, me sinto totalmente livre nesse mundo para manifestar o que eu quiser, inclusive sobre fatos em que religiosos fanáticos ficam cheios de "mimimi". Se conhecerem de fato a Verdade, de fato serão livres e não ficarão presos à dogmas, preceitos, julgamentos que no fundo, não levarão à lugar nenhum e fará com que tenham uma vida oprimida.
Minha necessidade de ser livre, em todos os sentidos, pulsa em mim com toda a força... ainda não consigo ser como queria. Mas chego lá. Resguardando as devidas proporções, nada e ninguém me faz ficar em cima do muro. Eu sempre vou "pular" para o lado que achar correto e que atende às minhas convicções.
Como já disse Cecília Meireles: Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda..."

Bjs,

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O curso do rio...

                                                 


Nem tudo a gente faz porque quer ou porque gosta. Muitas coisas vão além da nossa vontade e são asseguradas pela necessidade. É muito fácil as pessoas simplesmente falarem: "deixa isso pra lá", "larga isso", "sai fora dessa situação" e coisas assim, sem conhecer, de fato, o motivo que nos leva à situação.
Se eu parar e pensar, já fiz muito mais coisas por necessidade do que por vontade. Mas na maioria das vezes, sempre há uma recompensa. Mas em outras, é pura amargura  e temos que engolir em seco, afinal, não há opções. 
Estou tentando aprender a conviver melhor com isso. A aceitar que nem tudo é como eu queria, mas a vida é como um rio, e segue seu curso... na hora certa faz a curva, e continua seguindo... o jeito é deixar o rio fluir e não tentar ir contra. Nas vezes que tentaram mudar o curso do rio, afetaram a natureza como um todo. E isso, não é bom. Acaba levando todo mundo a sofrer as consequências...

Bjs, 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

PARABÉNS AQUI!!!!

                                                  

ÊÊÊ!!! Hoje é dia de festa por aqui! Hoje esse meu querido cantinho, "válvula de escape", diário virtual, seja lá como o chamo, faz 2 anos!!!
Nesse período, quase 200 posts foram publicados (alguns escritos e não publicados, mas estão aqui, são e salvos!), dividi muitas alegrias, tristezas, indignações, sonhos, irritações, utopias, protestos, coisas bizarras, devaneios, etc, etc, etc...
Muitas pessoas passaram por aqui, deixaram seus comentários, críticas, elogios, apoios, protestos, carinho... 
Esse blog foi criado sem nenhuma outra pretensão a não ser a de expressar sentimentos, pensamentos, expor o meu EU, partes de mim que não saio gritando pelo mundo, mas grito aqui e faço daqui um mundo.
Agradeço à todos os que acompanham, seguem, simpatizam, visitam esse espaço, que atualmente conta com 157 postagens (e alguns posts não publicados!).
Me lembro do primeiro post "Dias chuvosos", e quando o releio, consigo remeter à sensação que sentia ao escrevê-lo... através de algumas metáforas, eu expus o que sentia naquele dia.
Bom, é  isso... pretendo levar esse blog adiante enquanto tiver a utilidade que lhe é proposta!
Como sempre, em todos aniversários, eu fico muito feliz!!!! E hoje não é diferente. Feliz por ver quantas coisas passei, quantas superei, quantas preciso superar, quanto sonhei e ainda sonho... enfim, em como todo aniversário, um ano novo se inicia... e se inicia aqui também!

Bjs,



terça-feira, 13 de novembro de 2012

Até agora sobrevivi... (hahahahaha)...

                                                 

Oi povo! Resolvi parar tudo e correr para minha "válvula de escape" pois mereço! Sabe aqueles dias em que acontece de tudo e mais um pouco? Então...
Até agora foi assim: levantei cedo para trabalhar, por volta de 06:10, me arrumei, e fui, deixando a casa NAQUELE estado, já que é dia da faxineira vir.
Chego no trabalho, e o sistema funcionava muito bem, mas de repente, resolveu sair do ar (de novo!!!). É, ele costuma fazer isso nas semanas em que tenho que enviar arquivos importantíssimos para o MEC, com data e hora estabelecidas de prazo, só para me deixar de cabelos em pé! E sentir o que é ser pressionada para fazer algo que está além do meu alcance. Pois bem. Orei, pedi a Deus, saí, fui tomar um arzinho, tomei um café, bati um papo, olheis umas rasteirinhas (sim, tinha um povo vendendo umas rasteirinhas e sapatilhas vindas de Franca-SP por lá). Depois desse tempinho "básico", o sistema resolveu voltar e continuei meu trabalho, mas já fazendo das tripas coração para não deixar acumular mais do que já acumulou. Até aqui tudo bem, afinal estou logada diretamente no sistema com o MEC e eles devem perceber que a culpa não é minha (apesar de não colaborarem nos prazos). Deu o horário e fui embora.
Essa situaçãozinha me deixou com dor de cabeça, mas ainda assim, precisava sair, tinha compromisso às 14:00 hs. Na hora que tiro o carro da garagem resolve cair uma bela chuva, que combinou bem com a dor de cabeça, o sono e o ânimo em que eu estava. Mas segui em frente.
Chegando ao local, eis que, para variar, não acho vaga para estacionar e decido procurar um estacionamento, já que as horas corriam e eu não podia esperar. Tudo quanto é estacionamento lotado, até que acho um, há uns 2 quarteirões do meu local de destino, e foi lá mesmo que parei o carro (numa "beleza" de vaga, que acho que nem era pra ser, mas virou, num canto, entre o portão do estacionamento e o local onde se fazem os pagamentos, e tinha uns relevos, sei lá o que era, só sei que muito ruim para estacionar, mas eu não tinha escolha.                                      
                                                   
Fui resolver o que precisava, e voltando, eis que levo um tropeção, saio "catando cavaco" que parecia não ter fim, viro meu pé, quase torço meu tornozelo, ralo a beirada do pé, arrebento minha sandália, mas não chego a cair, graças à um rapaz que conseguiu evitar esse mico, segurando minha bolsa (não sei como ele fez isso, mas quando puxou a minha bolsa meu corpo se inclinou novamente). Mil pessoas na rua olhando essa cena, eu agradeço o rapaz, e saio andando de forma que nem sei explicar, com uma sandália inteira e a outra arrebentada, eu andando arrastando o pé, com vergonha e muita dor.
Pago o estacionamento, me dou conta que tinha que tirar o carro de ré (apesar de ter parado de ré, mas a vaga era tão ruim, que não dava pra sair normalmente... nisso muitos carros fazendo manobras num pequeno corredor, e como o meu, estava mais próximo do portão, eu tinha que ser mais ágil e sair antes, pois ninguém queria saber se eu estava descalça, invocada, com uma baita dor... só queria sair dali.
No caminho, já com vontade de chorar, pois dirigir descalça NUNCA foi o meu forte, eu ODEIO, eis que o celular toca e quando atendo é a faxineira, avisando que NÃO foi à minha casa fazer a faxina porque passou mal com uma gripe... aí quase surtei... só pensei no estado em que tinha deixado a casa, com roupas de cama e banho, já para lavar, tapete para cima do sofá e por aí... vontade de chorar era apelido.
Mas respirei fundo e fiquei lembrando que poderia ter sido tudo muito pior... eu poderia ter estatelado no chão e não só ter machucado e ralado o pé, poderia ter batido a cabeça, por exemplo... aí me lembrei que na hora em que estava lá "catando cavaco" eu ainda tive que escutar: "não empurra não, não empurra não, não empurra nããããooo!!!!!" e tive foi uma crise de riso, e a cada momento que lembrava da cena e dessa voz eu ria mais, e mesmo agora em casa, com o pé doendo muito, o ralado ardendo e uma faxina pra fazer, eu estou aqui, sentada, escrevendo,  porque eu estou achando é muuuita graça disso tudo. Mas que amanhã seja um dia mais light! kkkkkkk...

Bjs,

sábado, 10 de novembro de 2012

Assim, assim...

                                                      

Amor, carinho, amizade, não é para pedir... é para ganhar...
Por mais que eu esteja cercada de pessoas que nutrem esses sentimentos por mim, eu não sei o que acontece, mas parece que estou sempre sentindo falta disso.. Não são raras as vezes em que choro, me sentindo sozinha em meio à multidão... me sentindo deixada de lado. Tá. Todos falam que é coisa da minha cabeça, que o mundo é assim, que ninguém fica mimando, paparicando as pessoas o tempo todo não. E isso me deixa mais aflita, saber que eu vivo nesse mundo e que realmente eu tenho que aceitar isso, que as pessoas não estão por minha conta, que eu não preciso de mais atenção que os outros, que eu não sou única e não vai ter ninguém ao meu dispor. Claro que não quero "bajuladores", gente para me servir, não é nada disso, eu tenho necessidade de ver doçura no olhar das pessoas, de ver sorrisos sinceros, de perceber que faço falta. E não adianta as pessoas falarem que eu tenho tudo isso, porque no meu coração eu sinto que não é bem assim. Estou escrevendo isso, nem sei se vou publicar, mas de qualquer forma, aqui é minha "válvula de escape", é um diário mesmo... poderia ser de papel, como antigamente, mas eu decidi por fazer um virtual, onde meus sentimentos, meus pensamentos, minhas visões, ficarão registradas para sempre (eu acho... se é que existe "para sempre"). Ou o mundo e todo mundo está errado ou eu nasci errada mesmo. Nasci assim, pessoa que chora fácil, seja por tristezas, alegrias, minhas ou alheias, por ouvir um "não" ou por ouvir um tão esperado "sim", por sentir algum tipo de desprezo, de ver nitidamente pessoas interesseiras, por tantas coisas... e quem mais é assim??? Ninguém que eu conheça. 
Ah, hoje estou me sentindo assim, assim... e nenhuma palavra que eu escrever, nada que eu pudesse dizer, nem meu silêncio e meu olhar, conseguiriam fazer alguém me entender. Foi Deus quem me fez assim... então acho que só Ele me entende.
Ah, decidi, vou publicar isso sim... que que tem falar de sentimento? Quem vai se interessar por isso aqui? Quem sequer vai ler? Eu tenho inúmeros posts não publicados, mas bem salvos, que achei melhor se assim. Mas esse aqui não. Não falei nada demais. E mesmo que alguém se dê o trabalho de ler, certamente se chegar ao final, vai fechar a página e dar de ombros... f... pra mim...
Mas como eu aprendi nessa vida, nada dura para sempre, nem o meu "assim, assim" (que nem eu nunca vou conseguir descrever e sempre é um "assim, assim" diferente). E no amanhã, a vida se refaz.

Bjs,

Fê 

sábado, 3 de novembro de 2012

Tentando entender e aprender...


                                                 

A velha máxima: "Se não quer decepção, não espere nada de ninguém". Eu ainda tento entender, acostumar e aceitar isso... talvez porque eu sempre me achei solícita, fiel, daquelas que compra briga por um amigo ou por alguém injustiçado... mas pode ser que tudo isso não passavam de coisas da minha cabeça ou que poucos, muito poucos souberam enxergar isso.
Foi (e ainda é) um processo doloroso, saber que pessoas outrora tão importantes para mim, na verdade, não estão mais nessa mesma "sintonia".
Eu fico muito tempo sozinha, e em parte desse tempo, é inevitável parar e refletir sobre a vida... me lembro de algumas vezes que ficava parada, olhando pro nada, e alguém me perguntava, "o que foi", "que cara é essa?" e eu respondia: " não é nada, estou pensando na vida" (muitas vezes não era nada disso, eu estava simplesmente "viajando na maionese" mesmo, mas falava assim, esse chavão). Mas após um período,uma fase turbulenta, difícil, complicada que passei, comecei a ver a vida com outros olhos e a realmente pensar sobre ela. E tirei conclusões importantes para meu crescimento e amadurecimento em todos os sentidos e também tristes conclusões sobre as pessoas, que não quero falar aqui.
Às vezes quero que tudo acabe logo, que Jesus volte, que esse mudo hipócrita acabe, sei lá, que tenha um fim. 
Eu não estou conseguindo lhe dar com pessoas falsas, interesseiras, insensíveis, invejosas, maldosas, a minha vontade é chegar para cada uma e falar poucas e boas, mas controlo essas emoções e coloco o lado racional para ativar. Até porque penso que isso faria a alegria delas, perceber que o desprezo me incomoda de alguma forma... a melhor resposta a esse tipo de gente é desprezar também.
Eu tenho coração mole, bobo, perdoo fácil, mas as marcas acabam que ficam... não guardo rancor depois de um perdão, mas as cicatrizes, quem sou eu para tirá-las ou evitá-las. E eu sei que esse tipo de gente vibra quando percebe que conseguiu atingir de alguma forma... com caras de anjos arrependidos pedem desculpas, falam que não tiveram intenção disso ou daquilo, mas é só olhar nos olhos (é, eu aprendi a ler os olhos, eles para mim, falam mais que a boca) que vejo falsidade.
Até mesmo no facebook, que insisto em ter, pois além de me divertir com algumas bobagens por lá, eu tenho contato com algumas pessoas que não conseguiria fazê-lo pessoalmente. Mas há por lá, pessoas que conheci, que conheço, que tive contato, que tenho contato, mas que nunca me deu um OI, que nunca me escreveu algo quando eu, nitidamente, precisei de uma palavra amiga, de um consolo. Só porque não sou uma amiga super chegada? Ou porque me conheceu e já se passaram anos? Ou porque não gosta de mim? (coisa estranha, pois se não gosta não deveria estar no meu face). Ou porque não sou o padrão de pessoa que esperam? Ah, enfim, cansada disso. Eu tenho mesmo que aprender a não esperar nada de ninguém. E nem achar que as pessoas podem esperar algo de mim, de repente eu também não correspondo às expectativas delas.
E como sempre, continuo me sentindo sozinha em meio à multidão... Pode ser que, como já cantou Cazuza, isso tudo é porque eu "sou uma carente profissional".

Bjs,

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O objetivo de cada dia...


                                                        

Estou feliz... por vários motivos... o principal, é sentir, que de alguma forma estou me tornando uma pessoa melhor... e não digo isso para me gabar, pelo contrário, acho que quanto menos ego a gente tem, melhores somos... e eu ainda chego na "morte do meu ego".
Mas sinto que estou menos impulsiva, porque antes, não tinha disso de deixar pra depois, de esfriar a cabeça... agia no calor das emoções, muitas vezes falei demais, me arrependi demais e chorei demais. E estou conseguindo controlar isso gradativamente, mas estou contando até cem se precisar, antes de falar algo ou agir de forma precipitada.
Outra coisa que tenho percebido, é que estou mais tolerante. Estou aprendendo a enxergar as pessoas  iguais a mim, cheias de erros, defeitos e perceber que isso faz parte da nossa natureza humana. Tenho relevado muitas coisas... às vezes prefiro dar um soco na parede, escrever um "AHHHHHHHHHHHH" no facebook, no blog, ou em algum papel que encontro na frente do que tirar satisfação sobre algo.
Também estou exercitando muito a incrível arte de escutar mais e falar menos... em algumas situações entro muda e saio calada (coisa difícil pra mim, pois eu não sou de ficar em cima do muro, eu gosto de opinar, dar pitacos - onde às vezes nem deveria-, não concordar com que considero injusto... mas tenho aprendido que não há verdades absolutas, muito menos as minhas.
Também estou levando muita coisa na esportiva. Sei exatamente quando alguém fala ou faz algo com a intenção de magoar, chatear, mas vi que a melhor resposta é uma risada e concordar com a pessoa, para não render uma ignorância que não levará a nada. Claro que sei fazer isso com uma dose de sacarmos e ironia, e para um bom entendedor um pingo é letra.
Sempre gostei da ideia de ajudar as pessoas , o "fazer o bem sem olhar a quem"... e estou praticando isso mais vezes, nem que seja com um sorriso, uma palavra de ânimo, um abraço, uma cartinha... o fazer o bem não precisa ser necessariamente com bases materiais (quando dá, isso é ótimo também), mas cada um ajuda com o que tem em mãos no momento.
Estava refletindo sobre tudo isso e sei que tenho muuuuito a melhorar, mas ao conseguir enxergar tantas imperfeições e conseguir corrigir ao menos um pouquinho, já me deixa muito contente. Saber agir mais com a razão e segurar a emoção é fundamental. Para mim, isso é um exercício diário, pois sou puro coração. Mas tenho pensado mais friamente, e tem dado certo. 
Vejo tudo isso como mais uma resposta de Deus às minhas orações, pois todos os dias, absolutamente todos os dias, eu peço a Deus sabedoria. Pois tudo que quero, apesar dos meus inúmeros defeitos, é ser luz no mundo e sal na terra. E agradar a Deus... Ainda falta muito chão, mas acho que estou no caminho certo.

Bjs,