quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O "Eu Inferior"...

                                                                                                                  


Olás! Continuando as reflexões baseadas em trechos do livro "Gente que mora dentro da gente", da Patrícia Gebrim, hoje postarei algo sobre o "Eu Inferior". 

" ... E a sombra começa a vir à tona através de nós."

Já postei que de acordo com as idéias do livro, todos nós temos vários "eus" ao mesmo tempo... Isso para mim, sempre pareceu meio lógico, pois eu acreditei no maniqueísmo até uns 10 anos de idade... Depois já comecei a perceber que "nem tanto ao norte, nem tanto ao sul".  E o primeiro "Eu" exposto, foi o "Eu Criança", que revela nosso lado encantador, mimado, ingênuo, carente etc..(vide post).

Hoje quero falar sobre o que interpretei em relação ao "Eu Inferior", que é aquele "monstro" que TODOS temos (sim, querendo ou não, você também tem...) dentro de nós. É a inveja, a tristeza, o medo, o ódio. O "Eu Inferior" são todos os sentimentos que não gostaríamos de sentir, mas que vez o outra, se revela (ainda que só em nossos pensamentos- e agradecemos a Deus por ninguém poder lê-los, exceto Deus...).
Não há como destruir o "Eu Inferior", pois ele faz parte da gente... seria como se matássemos a nós mesmos. O que podemos fazer, é modificar, transformar esse "monstro" que existe em nós. E a única forma de fazer isso, é libertando essa sombra... sim, pois se insistirmos em trancá-la, ela se tornará ainda mais feroz e sombria. "Quando temos a coragem de liberar a sombra é que o sol pode tocá-la... e então tudo vira luz." (Patrícia Gebrim, página 45). 
Mas para soltar essa "fera" temos que nos responsabilizarmos pelos danos que ela pode causar ao nosso redor... por isso, quando um dos sentimentos do "Eu Inferior" vier à tona, é aconselhável respirar fundo, contar até 100, virar as costas, desligar o telefone, dançar, aumentar o som no último volume,  deitar e dormir, sei lá, qualquer coisa que o dome... Nós não temos como impedir que ele saia, mas podemos segurá-lo para não atacara as pessoas por aí.

Então, para concluir meus pensamentos a respeito, não devemos fingir que somos "santos, puros e suaves" o tempo todo, pois NÃO somos. Por mais tristes e vergonhosos que esses sentimentos nos pareçam, eles estão em TODOS NÓS, e muitas vezes vem à tona e não conseguimos segurá-lo, deixando que ataque as pessoas, gerando tristeza, conflitos, mágoas, rancores, que muitas vezes, poderiam ser evitados. Mas como não podemos reprimir nossos sentimentos, que aprendamos a lhe dar com eles, esses sentimentos ruins, sabendo que ninguém está livre e que é necessário senti-los, e praticar o domínio deles já expostos,  pois é a única maneira de nos tornarmos pessoas melhores.

Bjs,


Nenhum comentário:

Postar um comentário