sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2012!

                                                               

 Oiêêê!!! Estamos a um passo de um novo ano. Um ciclo que se fecha para o inicio de outro. Nada de anormal, de espetacular, de milagroso. Quero viver esse ano de 2012 de forma extremamente natural. Porque eu sei, que as coisas não mudarão da água para o vinho, que tudo se transformará como em um passe de mágica pelo simples fato de fecharmos os 365 dias de um período e iniciarmos outro (dessa vez com 366 dias!).
Sendo assim, não vou criar grandes expectativas, não vou dizer que sonharei coisas novas (porque os sonhos ainda não realizados continuam sendo sonhos), nem que tudo será diferente. Tudo será exatamente igual se a mudança não partir do meu coração. A mudança de um ano para outro, não significa nada em termos de perspectivas e expectativas. Elas continuarão as mesmas, pois se tivessem que mudar, provavelmente teria acontecido no ano que se passou.
É bom todo esse "clima" de ano novo. É bom pensar que teremos energia renovada, que teremos novo vigor, que as coisas ruins ficarão para trás e que da noite para o dia tudo será diferente. Mas melhor ainda é manter os pés no chão e não nos deixarmos nos levar por toda essa "propaganda glamurosa" que faz com que pensemos que realmente, "daí pra frente, tudo vai ser diferente".
Desculpe se esse post é frustrante ou parece pessimista. Não é a intenção. A vontade é de realmente não embarcar numa "onda" de promessas e expectativas e se decepcionar.
Eu tenho muita história para contar sobre 2011. Normal. Muitos momentos de alegria, lágrimas, euforia, decepção,medo, gargalhadas, apreensão. Coisas, que, creio eu, todos devem passar. Afinal, como já falei em um outro post, ninguém passa por tantas rosas sem às vezes esbarrar em espinhos.
Não vou falar dos meus momentos de 2011. Os mais próximos sabem que definitivamente, passei por tudo citado, mas esse ano aconteceram coisas, digamos, mais "tensas", porque se referem à minha saúde. E quando se fala em saúde, se fala praticamente de tudo. Pois com saúde temos e podemos tudo. Graças ao meu bom Deus, a pior parte, o "susto", já passou. Estou num momento "observação" e está indo tudo muito bem. Ainda estou afastada do trabalho, sinto falta da minha rotina, mas de certa forma, a gente se adapta fácil à determinada situações. No meu caso, ficar em casa me recuperando, não é necessariamente um problema. Digamos que estou até gostando da idéia (kkkkkkk, brincadeira). Mas realmente não é um problema. É uma nova rotina e que como tudo nessa vida, nos traz prós e contras. E de uma forma geral, esse momento "sabático" tem me trazido mais benefícios. Enfim, eu tenho muitas histórias, boas e nem tão boas para falar de 2011. Assim como todo mundo. E espero que 2012 não seja diferente. Sei que não adianta eu me iludir e querer somente coisas boas, pois esse mundo não está fácil, a vida não é fácil para ninguém, e sei também que muitas coisas boas estão por vir, muitas realizações, muitos sorrisos e gargalhadas. Minha saúde se Deus quiser é daqui para melhor e algumas coisas que até então eram sonhos, Deus acabou de realizar da forma mais eficiente do mundo, como só Ele sabe fazer.
Desejo a todos um feliz 2012, um ano sem anormalidades, muita fé em Deus, pois com Ele na direção seguimos sempre em frente, chutamos as pedras do caminho, e se o obstáculo for muito grande, ah, pode ter certeza que ele nos carregará e firmará nossos pés em solo seguro!

Bjs e boas festas (queridos amigos, amigos, colegas, conhecidos, simpatizantes, curiosos... kkkkkkkkkkkk)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

E eu escrevo...

                                                   


Oi genteee! Nossa, eu sinto tanta falta de escreve no meu espacinho, de escrever por escrever... Eu compartilho sem nenhuma pretensão. Lógico que fico feliz quando alguém emite alguma opinião (seja elogio, crítica, observação, sei lá, qualquer coisa), porque aí eu sinto que de alguma forma estou, de fato, interagindo "virtualmente".
Eu escrevo tanto aqui, e logicamente, que muuuitas coisas eu não publico, ficam salvas no meu arquivo, porque podem ser pensamentos que chocariam muita gente, de repente pela sinceridade (e eu tenho aprendido a controlar a minha, pois como ouvi em uma pregação, ninguém tem que ser sinceramente grosseiro). Então, existem dias ou horas dessa vida, que a vontade é de extrapolar qualquer limite, mas como apesar de não ser politicamente correta e (detestar isso), eu tenho educação (acreditem, meus pais fizeram de tudo para me tornar um ser humano legal, gentil, generoso, atencioso, que observa as regras de convivência social, que tem valores, etc... kkkkkkkkkk), eu tenho meus momentos "monstros". Onde eu esqueço todo esse alicerce educacional que recebi em casa, e quero me desprender de qualquer convenção, pragmatismo, regras. E então, eu preciso escrever. Já que não posso colocar a cabeça na janela e gritar o que estou pensando, já que não posso chutar as paredes (é, eu moro em apartamento, isso incomodaria muito meus vizinhos-rá!) , já que eu não posso pegar alguém e socar (já estive perto disso, mas me contive, claaaro), já que não tenho o direito de despejar nada na cabeça de ninguém, principalmente do meu querido esposo, que sempre é a pessoa mais próxima (coitado! kkkk), eu, nesses rompantes, corro para escrever. Eu não tenho um diário real, mas tenho esse espaço que faz às vezes de um, e é aqui que desmorono, que desabafo, que abro completamente o meu coração. E isso SEMPRE me faz muito bem. Depois de escrever coisas que prefiro não publicar, eu me sinto mais leve, mais compreendida, mais racional. Consigo enxergar possíveis soluções, exageros, enfim, dá uma esfriada legal na "cuca".
Desde que criei esse blog, ele tem sido um companheiro constante. Muitas vezes, como disse, que só me "escuta" e deixa eu extrapolar o quanto eu quiser. Antes dele, eu escrevia também. Pegava um papel, escrevia tudo, muitas vezes manchando o papel com lágrimas de tristeza, raiva, alegrias... mas depois de ler mais uma vez (e tinha o mesmo efeito de me "esfriar a cuca") eu rasgava e jogava fora. Porque eram coisas tão minhas, e a partir do momento em que eram "palpáveis", me representavam um perigo.
Com o blg não. Eu escrevo o que quero, publico o que acho que deve ser publicado e o restante, arquivado, me parece um "livro de aprendizagem". Poderia se ter vários nomes como: "Como aprender com a própria vida".. ou " Aprenda com seus erros".. ou  " Vivendo e aprendendo".. ou " Tudo passa" ou "Calma, amanhã melhora (ou piora kkkk)".
Enfim, eu leio e releio certos posts, e através disso eu vejo o quanto as coisas mudam, o quanto tudo é muito efêmero, ou o quanto me desesperei à toa, ou o quanto fui  injustiçada, ou o quanto eu fui boba, ou o quanto eu fiz bobagens, ou o quanto eu falei demais, ou o quanto eu me calei na hora errada, e assim por diante.
Eu penso, penso, penso, minha mente é um turbilhão de pensamentos sem fim. Eu sou a própria "fantástico mundo de Bob", lembram? Minha mente é fértil, eu não paro de pensar, de indagar, de querer saber o por quê, de indignar, de protestar, de tentar solucionar, planejar.. Daí eu ser tão ansiosa. Na verdade, a ansiedade em pessoa. E muito pouca gente me compreender. E eu compreender muito pouco esse mundo e essa gente resignada. Escrever é minha válvula de escape. Eu NECESSITO disso. Quem me conhece sabe que falo mais do que pobre na chuva. Desculpa aí gente, mas é que eu não paro de reparar, observar, querer entender. E mesmo através do silêncio eu falo. Com os olhos. Eu não sei fingir. Meu olhar me entrega no ato. Quem me conhece sabe decifrar meu momentâneo sentimento ou (in) satisfação com algo ou alguém. Não tem jeito. Eu sou esse livro aberto... mas com algumas páginas faltando... porque essas, só eu e Deus sabemos.
Eu ainda postarei o último texto do ano 2011. Mas já deixo registrado agora, que tudo o que postei, expressei e publiquei esse ano eu assino embaixo. Eu fui o tempo todo, extremamente fiel aos meus sentimentos. Seja num post feliz ou em algum carregado de melancolia e tristeza. Inclusive nos de indignações e reclamações. Eu fui sincera comigo o tempo todo. Porque eu nunca postei para agradar ou para alguém ler. TODOS os posts foram para mim. Para atender essa urgência e necessidade que tenho de libertar meus sentimentos.

Bjs,

domingo, 25 de dezembro de 2011

Sem "efeito natalino"

Bom, como muitos sabem, esse ano devido à diversas circunstâncias, eu não me empolguei nada, nada com a chegada do final do ano e suas festas e confraternizações. Nem mesmo com o natal. Não quis participar de amigos-ocultos, não me empenhei em organizar o tradicional "encontro das amigas" (as "amigas" sabem quem são e sabem o quanto esse nosso encontro de fim de ano é importante!). Não quis ir a shoppings, não escolhi presentes (nem para mim e nem para ninguém... aliás, só para mãe e pai... pobres Andrei, Tiago, Lígia, faxineira... e outros.. rs rs rs... mas prometi que em janeiro EU COMPRO TÁ? PROMETIDO!!!). Não planejei viagens... Enfim, não me mexi, não me movi para nada que se aproximasse de festas... O estranho, é que justamente esse ano, onde vivi coisas que prefiro não comentar (ou deixar para um próximo post), foi o ano em que mais senti o cuidado de Deus sobre minha vida. É incrível, pode parecer mentira, mas TUDO, absolutamente TUDO o que ansiou o meu coração em termos materiais, Deus me concedeu. Tudo o que seria possível um pai fazer para agradar sua filha materialmente, Deus fez por mim. Não só por mim, mas por meu esposo também. Nesse sentido, eu teria todos os motivos do mundo para só comemorar e agradecer.
Bom, quanto ao agradecimento, eu nunca deixei de fazê-lo, pois sei o valor da gratidão e sei reconhecer qualquer benção recebida. Agora, quanto ao comemorar, estranhamente eu até comemorei e vibrei, mas momentaneamente. Porque o meu coração, a minha alma, o profundo do meu ser, aquilo que não é carnal, aquilo que não é material, a minha essência, estava (está) abalada. Triste. Angustiada. Em tratamento. Eu sei que vai passar, mas por enquanto a realidade é essa e eu já decidi não ter medo ou vergonha de expor. Não há essa necessidade, tendo em vista que quem está nesse mundo não caminha por entre as rosas sem às vezes se esbarrar em espinhos.
Entretanto, hoje em especial, uma alegria e paz muito grande invadem meu coração e pensamento, porque, tudo o que passamos nessa vida serve para tirarmos lições. E a maior delas, que eu quero comentar aqui, é justamente a respeito do natal. Eu sei que é um momento de união, confraternização, abraços, alegrias, fartura de comidas, presentes, etc, mas provavelmente, devido à minha falta de graça esse ano, eu consegui perceber essa data de uma maneira mais intensa, e, sem dúvida mais interessante. Eu percebi que a cidade pode ficar mais bela, as pessoas mais receptivas e solidárias, mas que isso é uma espécie de "efeito natalino" que desperta em cada um. No meu caso, como esse "efeito" não despertou esse ano, eu fiquei a refletir sobre a bobagem que é essa solidariedade, esse amor ao próximo, essa vontade de ajudar os outros, essa esperança de um mundo mais justo e etc, que passam pela cabeça da grande maioria das pessoas justamente nessa época. Tudo isso me soou hipócrita, porque esse "efeito" é uma obrigação, é quase um mandamento, e que deveríamos senti-los durante todo o ano, todo o tempo. Para que ajudar um necessitado com um "cesta de natal" e em janeiro não estar nem aí se esse necessitado continua precisando de ajuda? Pra que abraçar, beijar, pessoas pelas quais você nem nutre tanto afeto, se em janeiro, de repente, vocês se olharam rapidamente e talvez saia um "sorriso amarelo"?  
Eu nunca mais quero sentir "efeitos natalinos". Eu quero realmente ser uma pessoa que pensa, age, vive dessa forma em todo o tempo, com qualquer pessoa, em qualquer lugar.
E para finalizar, e onde exponho a parte mais importante de tudo o que eu quis dizer até agora, é o fato de que, por não estar sob "efeito natalino", eu pude realmente perceber o total e real sentido dessa simbólica data. Eu pude refletir com todo o tempo possível, a importância do nascimento de Jesus. Eu consegui me abster de qualquer materialismo comum à essa época e me deter somente no propósito de Deus com o nascimento de Cristo. No quanto isso mudou o rumo e o sentido da humanidade. No quanto houve amor, bondade, misericórdia de Deus para com suas criaturas, que a partir de então, passaram a ser filhos.
Sei que quase toda a humanidade comemora sim,  o nascimento de Jesus. Mas imagino que muitas vezes isso também parte do "efeito natalino". Não há uma verdadeira reflexão para perceber o quão extraordinário e maravilhoso é isso! Como esse fato é mais do que suficiente para nos deixar com vontade de festejar ainda que o coração não esteja voltado para festas. 
Esse "presente" que Deus nos deu, já dispensa qualquer outro tipo de "festejo", como comidas, presentes, abraços. Afinal, a festa não é nossa. Nós simplesmente temos que festejar o maior fenômeno do mundo. E percebendo isso de uma forma mais profunda, foi o suficiente para eu me sentir inserida em todas as festas, todos os jantares e ceias, todos os presentes, com toda a alegria da minha alma, por pela primeira vez, me desprender de tudo o que é carnal nesse dia e ter o real sentimento do sentido dessa data. 
Saber que o nascimento do Salvador é o que realmente traz a real alegria, a real paz, a real vontade de estourar fogos de artifícios, simplesmente pelo fato de sentir todos os sentimentos que a maioria da humanidade sente nessa data, porém sem estar nem um pouquinho sob o "efeito natalino". FELIZ NATAL!

"Disse-lhes o anjo: " Não temais, eis que vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Jesus Cristo, o Senhor"  (Lucas 2:10-11).

A música abaixo é maravilhosa e é o que meu coração canta agora: "Vim para adorar-te"
                                                           
    
Bjs,

                                                            

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Não é para enteder II

Chorei? Sim chorei... Muito? Bom, aí depende da percepção... quem me conhece poderia dizer que não, afinal, chorar não é algo difícil ou incomum para mim. Sou manteiga derretida meessmooo... Dessas que choram em filmes, em formaturas, casamentos, com e por amigos, por alegrias e tristezas. Tenho o choro solto. Mas meu riso é solto também. Eu sorrio e acho graça em coisas simples, aparentemente bobas... meio "boba-alegre". Quando junto com as amigas então... é muita risada.. Tem dias de choro. E dias de alegria. Essa é a minha e a sua vida... Ontem precisei "me pedir" para não chorar tanto... Hoje meu coração transborda de alegria e gratidão. Não sou de esconder sentimentos. De ninguém. Não vejo vantagem ou desvantagem nisso. Não preciso provar o tempo todo, que sou feliz, sorridente, inabalável... E nem que sou uma vítima desse "mundo cruel".. Eu sou eu e pronto... sem máscaras. 
E se ontem meu coração chorou, hoje ele está rindo à toa...

Deus obrigada por eu saber a dor e a delícia de ser quem eu sou. E em cada momento, seja no vale, seja em festa, o Senhor JAMAIS me desamparou!

Ontem me dediquei um post porque precisava dele. E somente eu me dedicaria.
Hoje me dedico novamente. Mas o contexto é outro... externar alegria e felicidade... Hoje tenho a risada mais gostosa e acho sim, que a vida pode ser maravilhosaaaa!!!

Nada como um dia após outro (com uma noite bem dormida nomeio!)

Bjs, 




                                                               

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Não é para entender... hoje é só meu...

Eu quero dedicar um post a mim mesma. Estranho? Talvez... mas eu ouço, leio, entendo, hoje é para mim. Quem não vai nos decepcionar? Somos todos humanos e podemos magoar até mesmo pessoas queridas. Como nosso(a) melhor amigo(a). Ou vice-versa. A gente ser magoado. Mas como não perdoar um amigo(a) arrependido(a), que depois de te falar e fazer sofrer e chorar horrores, te liga 3 minutos depois, chorando muito, porque soube o que fez. Se arrependeu de verdade. Implora pelo seu perdão?
Quem nunca brigou com o(a) melhor amigo(a)? Eu! Porque eu não briguei... eu só ouvi.... incrédula mas ouvi. E não tive nem tempo de falar nada, primeiro porque naquele instante minha mente não teve condições de formular nada a ser dito. Segundo porque nem deu tempo. Terceiro porque sou uma manteiga derretida e sabia que se abrisse a boca não sairia palavras, só choro.
Mas o perdão foi pedido com toda a sinceridade de um amigo(a). Com toda a angústia por medo de ser negado. Aos prantos. Conseguia chorar mais do que eu. E era meu (minha) amigo(a). De verdade, de alma. Amigo(a) que vira irmão(ã). Eu sabia (sei) dos problemas que tem enfrentado. Eu jamais negaria esse perdão. Nem se fosse para alguém nem tão amigo(a) assim. Imagine para o meu(minha) melhor.
Mas mesmo com tudo resolvido, mesmo perdoando com toda a minha sinceridade e carinho, eu ainda choro. Não em lágrimas escorrendo pelos olhos, mas por um aperto no coração por ter vivenciado esse momento. Eu não queria nunca. Mas fazer o que? Quase nada é como a gente quer. E somos falhos. Todos nós. Eu então, nossa, nem falo nada.  Está totalmente perdoado(a) tá? Do fundo do meu coração. Queria estar perto de você e te dar um abraço, poder resolver parte dos seus problemas, mas como não posso, eu empresto meu ombro amigo, meus ouvidos, faço até brigadeiro para te alegrar. Mas só hoje, juro que só hoje, eu precisava que alguém me dedicasse esse post. Como eu sei que isso não vai acontecer, eu o dedico a mim mesma. E somos para sempre. E para sempre não tem fim. Te adoro do fundo do meu coração. Eu sei quem você é, sei do seu melhor. Nunca deixaria de te perdoar. É verdadeira e para sempre... Bjs! Fê


                                          

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Por Ti eu vivo...

"Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no Senhor, vosso Deus, porque Ele vos dará em justa medida a chuva, fará descer, como outrora, a chuva temporã e serôdia.
As eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de vinho e de óleo.
Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros.
Comereis abundantemente, e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor, vosso Deus, que se houve maravilhosamente convosco; e o meu povo jamais será envergonhado.
Sabereis que estou no meio de Israel e que eu sou o Senhor, vosso Deus, e não há outro; e o meu povo jamais será envergonhado."

Joel 2:23-27


"Deus, firme está o meu coração, firme nas promessas do Senhor , eu continuo olhando para Ti, e assim eu sei que posso prosseguir... E mesmo quando tudo não vai bem, eu continuo olhando para Ti..."

Como seria sem o Senhor? Não seria.. Minha fé, minhas forças, minha esperança estão depositados aos pés da cruz. Eu espero em Ti, Senhor, que és fonte de água viva.
Mesmo quando ninguém me entende, o Senhor me ajuda, o Senhor me firma, o Senhor tem misericórdia.
Assim, tão só em meio à multidão, eu sinto o cuidado do Senhor sobre a minha vida. Obrigada Deus.

Bjs

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Uai gente!!!

Nossa, pelos números que acompanham (e os gráficos aqui não mentem!), esse blog tem cerca de 20 a 30 visitas diárias nos últimos meses. Mas poucos comentários. Qual teria sido a reação das pessoas ao lerem os meus posts? Eu escrevo coisas sem pretensões, coisas da vida, na verdade, coisas que penso, que acho, que não garanto. E ao constatar que esses posts despretenciosos têm sido lidos, eu ficaria IMENSAMENTE feliz em ter um feedback, um retorno, uma crítica, uma sugestão, uma palavra, sei lá, qualquer manifestação de que lê. Seria uma maneira de interagir, de refletir, de analisar. Pode ser anonimamente, mas já que eu abro meu coração e me exponho sem medo para tanta gente, inclusive pessoas que nunca vi (que já "deram as caras" por aqui, e aí eu passei a conhecer), e pessoas que nunca vi, nunca "deram as caras" e eu nunca saberei que são,  seria justo algum retorno. Isso me faria crescer enquanto pessoa. E acreditem, me ajudaria a tentar ser uma pessoa melhor. Que é o que mais quero.

Bjs,

Está chegando a hora...

Ah meu Deus.. Está se aproximando o dia em que faço o post de despedida do ano. E que ano! Não sei como passar tantos sentimentos para um "papel". Eu não quero fugir desse post, mas sei que mesmo tendo um 2011 onde tudo correu ao meu favor, eu vou chorar muito ao escrever, ao lembrar, ao refletir. Eu havia dito que 2010 foi um ano antagônico... disse isso porque não imaginava o que seria 2011... Esse sim, o ano mais antagônico de todos. Uma mistura intensa de alegria e dor. Muito intensa. Ficará marcado para sempre em minha vida. Tanto pelas alegrias, quanto pelas incontroláveis lágrimas (muuuuitas) derramadas...
Bom, isso é uma prévia... eu espero conseguir fechar o post de 2011. Espero que todas as minhas emoções que vierem à tona, me permitam. E, como sempre, vou seguindo com fé, rumo ao alvo: Jesus (se não fosse pela Sua infinita bondade, misericórdia e graça, eu nem sei como seria o final...). Vou deixar esse assunto para o último dia de 2011. Preciso vivê-lo ainda. Ele não acabou e tantas coisas ainda pode acontecer. Porque se tem uma coisa que eu NÃO posso reclamar e de não viver intensamente... minha vida é cheia de emoções... Daria um livro, uma novela, um filme... seja em qual forma, faria sucesso! kkkkkk

Bjs,

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A arte de agradar...

Se existe algo difícil, praticamente impossível nessa vida, é o "agradar". Agradar a família, agradar aos amigos, agradar profissionalmente, agradar o cônjuge, agradar os vizinhos, agradar a sociedade... Enfim, vivemos em um mundo onde de certa forma, criam-se várias expectativas em cima de nossas vidas, e para complicar, expectativas diferentes, que variam de acordo com o grupo, local, necessidades. E aqueles que se negam a viver para agradar, se negam a representar "papéis" diferentes, conforme a ocasião, muitas vezes são mal compreendidos, mal interpretados (porque a cada dia chego à conclusão que tudo é uma questão de interpretação e as pessoas, de um modo geral, são apenas "letradas", não conseguem interpretar nada!). 
A vida é um grande palco de teatro, onde cada um é protagonista da sua vida e para não desagradar seu público alvo, a cada ato é uma nova personagem. Aqueles que decidem ser um único personagem em todo esse teatro humano, costumam ser vaiados, apedrejado, ironizado. Cada público quer ver a personagem  transvertida de acordo com seus gostos e parâmetros. Aquele que ousar desafiar essa regra e se despir da personagem e passa a interpretar o seu próprio "eu",  tende a não cair no gosto do público.
Mas quem inventou, quem disse que estamos aqui para agradar? Quem decidiu que temos que ter várias máscaras e roupagens conforme o público alvo? Quem consegue agradar o tempo todo? Se por acaso, em um determinado momento, a sua platéia for heterogênea, com um público diversificado, qual será a sua personagem? Entrará na ingenuidade do maquineísmo, escolherá ser o mocinho ou o bandido, e torcer para que tudo acabe com um final feliz? Ah, eu não quero isso não.
Eu danço a dança da vida, teatro sagrado, no palco de Deus. E Ele é a única platéia que eu desejo ter. Ele é o público que eu quero agradar. Mas como interpretar algo para Deus, sabendo que Ele sabe da nossa essência e já conhece o final da história? Não resta dúvida : não há interpretação. Não precisamos preocupar se estamos agindo como bandidos ou mocinhos. Ficamos no palco da vida vestidos de nós mesmos, com todas as nossas qualidades e defeitos, e Deus, como público e ao mesmo tempo escritor, roteirista e diretor, não está ali para nos julgar. Ele está ali, nos vendo no palco da vida, para nos ensinar, lapidar, mostrar onde podemos melhorar, exorta, cuidar, amparar... Ele não está para julgar. Quem inventou isso de julgamentos e críticas foram os humanos. Eu não tenho a pretensão de agradar o meu público humano (até porque, todos estão, à sua maneira, fazendo suas interpretações e encenando personagens também). Minha vontade mais profunda é agradar a Deus. Mas ao mesmo tempo, não escandalizar a platéia, e sim edifica-la.
Agora, se estou agradando ou não, isso é outra história. O que importa é agradar o criador desse palco, chamado vida, e como Ele já me conhece (foi ele quem idealizou a minha personagem), o público restante terá que se conformar com a única personagem que interpreto: EU. Quem gostar, muito obrigada, aceito os aplausos com muito carinho, críticas construtivas (e feitas com educação) são sempre bem-vindas.... agora, quem não gostar, tem todo o direito de se levantar e ir embora. A cada retirada, haverá uma reflexão em busca de ser uma pessoa melhor...O que eu não aceito são vaias, uma vez que muita gente entra nos teatros sem convites...


                                                                  
Bjs,

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O resto eu não sei dizer...

                                                       
 
Ai meu Deus, eu pensei que 2010 foi terrível... e com tudo de bom que me aconteceu em 2011, por que eu estou conseguindo achar mais terrível ainda? 
Meu coração apertado, às vezes sinto que está tão pequeno, do tamanho da cabeça de um alfinete..
Eu sei que a alegria do Senhor é a nossa força. Eu sei que paz só em Jesus. Beleza, eu tenho temor a Deus, eu creio em Jesus como meu único e suficiente Salvador, eu sei que a graça de Deus me basta e é somente o que eu preciso para ser feliz. Eu já pedi, implorei, aliás, eu peço a graça de Deus sobre mim TODOS os dias. Em relação à minha salvação, estou tranquila, pois apesar de miserável pecadora, eu já aceitei Jesus e tenho certeza do meu nome no Livro da Vida.
Eu quero que Jesus volte logo. É difícil viver em um mundo e não se sentir compreendida. Parece que falo uma língua diferente dos outros, porque ninguém entende o que eu falo. Na verdade, não dá para desenhar sentimentos. E o que eu sinto, nem eu sei dizer.
Eis aqui o meu "diário virtual", onde me exponho (já me alertaram sobre isso, minha família não gosta nadinha dessa minha exposição!), eu desabafo, eu falo o que quero, o que sinto e pronto. Eu não estou nem aí para o que vão achar, se vão pensar que sou "coitadinha", se sentirão pena, se vão criticar pelo fato de ter tudo o que quero e não saber ser grata, se alguém se identificará... eu estou pouco me lixando para isso tudo. Na verdade, eu tenho me blindado em relação a opiniões. Porque "pitaco" na vida alheia é o que o povo gosta de fazer. Fica todo mundo numa hipocrisia, vivendo num mundo de faz de contas, onde todos são lindos, felizes, viajam para lugares maravilhosos, comem nos melhores restaurantes, são só sorrisos. Ninguém expõe suas fragilidades, seus choros. Porque existe uma competição inconsciente de quem é mais feliz, quem é mais bonito, quem é melhor. Nossa, e eu fico só observando, gente que eu sei onde o calo aperta, mas publicamente esse calo não existe. Ah, cansei. Cansei de tanto faz de conta. Mentir para si mesmo é sempre a pior mentira. Eu não me engano, não engano quem está ao meu redor e nem mesmo que pouco me conhece mas lê essas bobagens que eu posto. 
Eu escrevo porque sou livre, e essa é uma maneira de aliviar o peso de qualquer coisa. Azar quem acha bom, quem acha ruim, quem não acha nada.
Só sei que nesse mundo de ilusão, eu não estou legal. E não é porque eu não tenho Jesus (porque eu tenho, e quem é alguém para discutir isso comigo!), não é porque me falta coisa materiais (porque tenho até mais do que preciso, e na boa, não sou apegada à coisas materiais... roupas, maquiagens, carros, isso não me deixa mais motivada, odeio um shopping, por exemplo.) não me falta amor e carinho (tenho muito, mas a carência é tanta que sempre acho que podia ter mais..rs rs). Enfim, diante de muitos olhos eu sou uma perfeita ingrata. Na verdade, eu sou uma ingrata imperfeita. E não quero saber de perfeições. Eu não gosto de nada muito politicamente correto. Gente certinha demais me cansa. Pessoas que dão satisfação de tudo para uma entidade chamada Igreja, para mim, são inocentes, quem sabe um dia acorda? 
Na verdade acho que a raíz das minhas muitas lágrimas e problemas se encontra no fato de eu não me "encaixar" muito bem nesse tempo, nessa época, nessa geração... Eu nasci na "geração Coca-Cola, geração "Y", mas na verdade, queria estar na geração "paz e amor".. rs rs rs..
Um dia eu largo tudo, chuto o balde, e vou viver como Marx idealizou: de dia vou pescar, à tarde vou ler um livro e à noite, após refletir sobre o livro, ficarei contemplado as estrelas... Ah, isso é que é vida!

Bjs,

Fê    

domingo, 4 de dezembro de 2011

Welcome to reality...

                                                     
 "Se você conseguir ser perfeito, despeça-se do mundo, aqui não é o seu lugar. Se não conseguir, seja bem vindo a raça humana."
Muitas vezes eu disse para mim mesma e para aqueles que vivem muito próximos a mim, que eu não era desse mundo, ou melhor, que esse mundo não era para mim. Que eu não entendia tanta injustiça, tanta maldade, que eu não conseguia me defender desse mundo cão, eu não nasci para ser selvagem. Questionava a Deus o por quê viver em um mundo em que, na maior parte do tempo, me trazia contrariedade, decepções, raiva, medo. Tanta coisa não fazia sentido para mim. Não fazia? Tanta coisa continua sem sentido para mim.
Às vezes parecia que vivia em um outro planeta, acreditava no que as pessoas falavam, acreditava no que elas demonstravam ser. Acreditava que haveria justiça, acreditava que havia amor ao próximo. E quantas vezes já escutei: "E em coelhinho da páscoa, você acredita?"... Nossa, era como um soco no estômago, eu não podia aceitar que minhas convicções estavam erradas, que as pessoas podiam ser tão más... que amigos se perdiam por dinheiro, que em alguns lares, ao invés de aconchego, se vivia aflições... E a cada soco no estômago eu realmente acreditava que estava no lugar errado. Ou eu não era desce mundo ou o mundo dos outros não era o meu.
                                                              
A vida foi mostrando que se não brigasse, se não desce o grito, eu perderia algo que me era de direito. Que se eu não falasse o que pensava, outros falariam por mim e não falariam o que eu queria dizer. Que se não crescesse emocionalmente, eu não iria dar conta. 
Foi duro. Foi difícil, mas tive que aprender a lhe dar com tudo isso. A entender que nada era perfeito e que na verdade as pessoas não eram felizes. Deus contemplou os meus anseios, tudo o que meu coração sonhou Ele me deu (e continua me abençoando dessa forma incondicional, mesmo sem o menor merecimento), e a cada desejo realizado eu percebia que não era nada daquilo, que não minha alegria não estava ali. Verdadeiras lições.
Demorou, mas também entendi que nem todos são meus amigos, que nem todos os que riem para mim querem o meu bem. Demorou para eu aceitar que quando eu me aproximava de alguém e essa pessoa demonstrava nitidamente que não estava interessada na minha amizade, que a errada era eu, pois ninguém tinha que gostar de mim não. Eu não entendia isso. E já chorei demais por essas coisas.
Foi difícil aceitar que, para eu conquistar meu lugar, de repente alguém teria que perder o seu. Uma lei bruta. Eu não entendia...
Um dia alguém me comparou à uma taça de cristal: falou que eu era "bonita, frágil, e que precisava de toda proteção". Isso me assustou. Como assim? "Sim, proteção, porque você não sabe viver e nem lhe dar com esse mundo." Mas e então? O que eu faço? "Seja um ser humano, encare a vida sem medo, erre, magoe, responda, grite, sorria, chore, pule, revolte-se..." É. Ela tinha razão. Eu não podia viver para sempre no país das maravilhas, no meu mundinho cor de rosa. Sem noção. Eu não terei pessoas o tempo todo, a vida inteira para me defender, para me proteger. Em algum dia, em algum momento, será eu, cara a cara com a situação, e a decisão terá que ser minha. E de forma racional, adulta, no mundo selvagem.
Estou mudando a postura. Estou me esforçando ao máximo para enxergar o ser humano, com todas as suas mazelas. Estou saindo do meu mundo quase infantil (mas que era infinitamente melhor) e a janela da vida está aqui, na minha frente.
Eu continuo não conformando, buscando o fim da injustiça, tentando convencer a todos que o mundo não pode ser tão mau. Mas ao mesmo tempo agora eu respondo à altura, eu falo o que realmente penso sem me importar com o outro lado, e não estou nem aí para o que pensam de mim. Estou fazendo o que gosto, do jeito que quero, e quem se incomodar que não fique perto. Luto pelos meus direitos sem dó, mato um leão por hora, corro atrás dos meus objetivos e estou tirando tudo o que não quero do meu caminho. E isso tem causado estranheza, admiração, indagações, surpresas. As pessoas não se acostumam e nem se conformam com esse novo "EU". Tudo bem gente, eu também não queria que fosse assim, mas a vida me obriga. Eu não quero magoar  ninguém, mas o que tiver de ser dito será, o que tiver de fazer, farei. Sem medo, porém com senso. Calma... Eu só caí na real e virei ser humano. Caso contrário, eu teria que sumir desse mundo. 
              
Bjs,